Meus Senhores,

Minhas primeiras palavras são de agradecimento à Secretaria de Estado de Cultura/Biblioteca Pública Estadual “Estevão de Mendonça” que, num gesto de generosidade envidou e viabilizou todas as condições necessárias à realização deste evento, dando assim, continuidade ao ANO CENTENÁRIO DE RUBENS DE MENONÇA. Secretário Fabiano Prates e equipe o meu muito obrigada.

Dois ilustres historiadores mato-grossenses Estevão e Rubens de Mendonça foram responsáveis, como que numa missão de vida, a pesquisar, registrar e zelar por grande parte da memória sociocultural e política do nosso Estado.

Estevão Anastácio Monteiro de Mendonça, filho de João Anastácio Monteiro de Mendonça e Hermenegilda Maria das Dores de Mendonça, nasceu em Santo Antônio do Rio Abaixo, município de Barão de Melgaço em 25/12/1869, e faleceu em Cuiabá, em 02/12/1949.

Homem sereno, reservado, polido e obstinado que, ao registrar a nossa história erigiu um monumento denominado “Datas Mato-Grossenses”, cuja primeira edição é de 1.919. São 753 páginas em dois volumes que, narram os fatos históricos mais relevantes ocorridos em nosso Estado, num vasto ciclo de dois século. Publicou, ainda – “Quadro Chorográphico de Mato-Grosso”, em 1 906; “Uma Caturrice – Cuiabá com y ou i”, 1 908, “Retalhos da Vida e foi “Naquela Noite de Natal” publicações póstumas dirigidas pelo seu filho Rubens de Mendonça. O primeiro publicado em 1 950 e o segundo em 1 970. Da escrivaninha de Estevão de Mendonça, também, nasceram Notas Históricas – textos curtos escritos numa linguagem objetiva e direta. Essas Notas foram inicialmente, publicadas no Diário Oficial do Estado em 1 939. Em 1 943, houve uma série delas feitas, exclusivamente, para ser lida na Voz do Oeste, a primeira estação radiofônica de Cuiabá. Posteriormente, em 1 976, essas Notas foram consolidadas e publicadas, também, pelo seu filho Rubens de Mendonça.

Foi professor, pesquisador, historiador, jornalista, engenheiro topógrafo advogado, juiz efetivo do TRE/MT, e mesmo indicado para alguns cargos políticos nunca aceitou e asseverava: - em todo o decurso de minha longa vida jamais tomei parte em competições e lutas partidárias, e compactuava com o que dizia o dizia o Almirante Leverger : “Ou a política não me serve, ou eu não sirvo para a política”. E, praticando o preceito, recusou por três vezes uma cadeira de deputado à Assembleia do Estado, e em 1 917, o cargo de Interventor Federal em Mato-Grosso. Em 1 912, foi designado para promover a organização da Biblioteca Pública realizando esse mister com muito empenho e, em 1 982 emprestou o seu nome para designar a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Fez parte de inúmeras Associações Culturais do País e até mesmo do Exterior. Foi sócio fundador do Instituto Histórico Geográfico de Mato Grosso, da Academia Mato-Grossense de Letras e da Associação de Imprensa Mato-Grossense.

Mas, falemos do outro Mendonça cujo ANO CENTENÁRIO de nascimento estamos comemorando –Rubens de Mendonça. Como o pai, um autodidata exemplar, e nessa condição, um literato completo. Tratou de praticamente tudo de poesia a história e tudo, com muita maestria. Hoje, a tarefa para discorrer sobre a sua vertente de historiador foi confiada aos amigos historiadores Elizabeth Madureira Siqueira e João Carlos Vicente Ferreira grandes conhecedores de suas obras e, aos quais eu e os demais integrantes da família Mendonça endereçamos os nossos sinceros agradecimentos.

Concluindo reafirmo - acredito plenamente que todos tem o direito de conhecer a história e a cultura de Mato-Grosso que, não podem , não devem, ficar circunscritas ao recinto das Academias, às bibliotecas das instituições de ensino . Devem sim atingir o povo que na verdade, é o protagonista dessa história e dessa cultura.

Portanto, realizo hoje um sonho de ver as obras dos meus ancestrais ganhando o mundo através da inserção da nossa cultura na era digital. A todos que participaram desse projeto a gratidão não só da família Mendonça mas de todos que se beneficiarão desse magnífico trabalho.

Muito obrigada!

Cuiabá, 27/11/2014 – Palácio da Instrução

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