De quem estamos falando?

rubens de mendonca

Fonte: Arquivo da Casa Barão de Melgaço. Foto acervo Família Mendonça

Nasceu em Cuiabá-MT, aos 27 de julho de 1915, descendendo de Estevão de Mendonça e de Etelvina Caldas de Mendonça.

Seus estudos iniciais foram realizados junto ao Grupo Escolar Barão de Melgaço, tendo como primeira professora Tereza Lobo de Queiroz, educadora de escol.

Foi um dos grandes expoentes da literatura e poesia modernas, colaborando também de forma expressiva para a historiografia mato-grossense.

Como jornalista, contribuiu nos periódicos: Correio da Semana, A Batalha, O Social Democrata, O Estado de Mato Grosso, Correio da Imprensa, Equipe e o Diário de Cuiabá. Nesse último, escreveu, por longos anos, artigos na coluna Sermão aos Peixes, sobre os costumes e personalidades regionais.

Publicou quase meia centena de títulos, tendo colaborado em diversos jornais e revistas.

Pertenceu à Academia Mato-Grossense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, instituição que lhe concedeu o título de Secretário Perpétuo, graças a sua brilhante atuação; à Associação Mato-grossense de Imprensa, onde foi Secretário, dentre muitas outras instituições. Seu nome foi atribuído a uma das mais importantes vias públicas de Cuiabá, que demanda ao Centro Político Administrativo, que passou a se intitular Avenida Historiador Rubens de Mendonça.

Após seu falecimento, aos 3 de abril de 1983, a família doou, ao Arquivo da Casa Barão de Melgaço, o seu acervo particular, composto de papéis, escritos e fotografias acumulados por Rubens de Mendonça e por seu pai, Estevão de Mendonça. Esse dossiê, no interior do Arquivo, tomou o nome de Família Mendonça.

 

A memória de Mato Grosso: um compromisso histórico

A historiografia de Mato Grosso teve início com os escritos dos cronistas que, no século XVIII, deixaram registrada a memória dos tempos coloniais (1719-1822). Os Anais, tanto do Senado da Câmara de Cuiabá, como de Vila Bela da Santíssima Trindade constituem relevantes documentos que, ano a ano, apontaram os fatos históricos da capitania de Mato Grosso. Esses escritos dependiam do olhar de seu produtor, das escolhas que ele fazia para relatar o ocorrido, por isso, no caso de pesquisa científica, é fundamental que se conheça e trace o perfil de cada vereador responsável pela redação dos Anais.

Durante o período imperial (1822-1889), Mato Grosso contou com relevantes escritos deixados pelos viajantes estrangeiros e nacionais que percorreram o território mato-grossense e deixaram registrados, tanto em letras como na iconografia, os cenários que observaram. Da mesma forma que os cronistas coloniais, esses viajantes privilegiaram aquilo que consideravam importante descrever e analisar, constituindo uma escrita bem próxima à origem e formação de seus produtores.

Ao lado dessa escrita, Mato Grosso, assim como outras províncias brasileiras, ganhou, especialmente a partir do Ato Adicional de 1834, independência político- administrativa, ocasião em que foram criados diversos organismos, antes centralizados no governo central. Foram eles responsáveis pela geração de uma vigorosa massa documental capaz de reconstituir, administrativa, legislativa e juridicamente, os eventos.

Foi o caso, no âmbito do executivo, a produção de relatórios anuais dos governantes, enriquecidos daqueles dos seus diretores, que administravam as diversas instâncias provinciais, como finanças, catequese, polícia, educação e outras instâncias. No âmbito legislativo, com a criação da Assembleia Legislativa Provincial de Mato Grosso, no ano de 1835, esse organismo passou a gerar uma expressiva massa documental relativa aos eventos no âmbito legislativo, a exemplo das atas de posse dos parlamentares, atas das sessões ordinárias e extraordinárias, assim como processos legislativos que consubstanciavam desde a apresentação do pré-projeto até a decisão final. De outro, com a criação da Justiça em Mato Grosso, quando foi instalado o Tribunal da Relação, em 1873, a memória do judiciário foi registrada em livros de ata das sessões do citado organismo, adicionadas do conjunto de processos que enriqueceram, sobremaneira, o conhecimento sobre a realidade de Mato Grosso.

Com a instituição da República brasileira (1889) ocorreu uma reestruturação administrativa em todos os três níveis, mas também novos organismos foram criados para socorrer o novo sistema político, a exemplo do Tribunal Regional Eleitoral, datado de 1932, responsável pela produção de um conjunto documental expressivo para a compreensão da realidade cidadã de mato-grossense. Pela Constituição de Mato Grosso de 30 de julho de 1891, o Ministério Público foi constituído e organizado nas funções principais que acumula hoje, constituindo-se em organismo de defesa de ordem jurídica, dos princípios democráticos e dos interesses individuais e coletivos.

No ano de 1933, foi instituída em Mato Grosso a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, instituição de grande relevância na luta pelos direitos e que congregou em seus quadros inúmeros exponenciais da área jurídica e que estiveram envolvidos no âmbito do executivo, legislativo e, principalmente, no judiciário, na medida em que, pelo quinto constitucional, a OAB-MT passou a indicar representantes para atuar no Tribunal de Justiça, mas também junto ao Ministério Público e Tribunal Regional Eleitoral, dentre outros organismos. Estevão de Mendonça, pai de Rubens de Mendonça, foi rábula, ou seja, aquele profissional que não tinha curso superior em Direito, mas foi, assim como outros, acolhido na OAB, nela ingressando no dia 10 de setembro de 1934.

A primeira instituição que tomou para si o resgate da memória de Mato Grosso legada pelos anteriores foi o Instituto Histórico, criado em 1919 e que reuniu uma plêiade de homens de cultura, a exemplo de Estevão de Mendonça, Virgílio Corrêa Filho, D. Francisco de Aquino Corrêa, José de Mesquita, Philogonio de Paula Corrêa, dentre outros, para desenvolver a tarefa de escrever oficialmente e pela primeira vez a História de Mato Grosso.

Estevão de Mendonça lançou, no mesmo ano de 1919, suas preciosas Datas Matogrossenses, descrevendo, dia a dia e respectivo ano, os fatos ocorridos em Mato Grosso. Nesse trabalho minucioso, de mais de 600 páginas, Estevão de Mendonça compilou dados, fatos, elaborou biografias e descreveu ocorrências que considerou mais relevantes para se conhecer o contexto mato-grossense, muitos deles vividos por ele. Seguiu-se a ele Virgílio Corrêa Filho, homem culto e de sólida formação científica, xxxxxxxxxxxxxvisto que engenheiro, dedicou grande parte de sua farta produção na recuperação e análise dos acontecimentos da História de Mato Grosso. O prof. de História do Liceu Cuiabano, Philogonio de Paula Corrêa, publicou inúmeros trabalhos que serviram de base na reconstituição da trajetória de Mato Grosso.

A essa primeira geração, seguiu-se a segunda, composta de intelectuais que dedicaram grande parte de seus escritos no aprimoramento da missão inicial do Instituto Histórico, a de tornar mais conhecido Mato Grosso. Dessa geração se incluem Rubens de Mendonça, Octayde Jorge da Silva, Gervásio Leite, Luis-Philippe Pereira Leite, Archimedes Pereira Lima, Lenine de Campos Póvoas e tantos outros que, levando à frente esse desiderato. Alguns deles, em especial Estevão e Rubens de Mendonça, Octayde Jorge da Silva e Lenine de Campos Póvoas, além da farta de valiosa produção, vislumbraram a necessidade de transmissão aos estudantes, um pouco da História de Mato Grosso.

 

A vasta produção intelectual e a amplitude do olhar de Rubens de Mendonça

 livro historia de mt

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Esse foi o caso de Rubens de Mendonça que escreveu, em 1967, a primeira edição da História de Mato Grosso, distribuída fartamente nas escolas e reeditada por quatro vezes (1970, 1981 e 1982). Na década de 1960, compreendia-se por História de um determinado país ou estado, as origens, os governantes e seus feitos, cindindo-se, nessa medida, a história administrativa, usual no Brasil e em outros estados da federação. Seguindo esse clássico modelo, Rubens de Mendonça iniciou sua História de Mato Grosso contando sobre a fundação de Cuiabá, pelos bandeirantes paulistas, passando ao período em que o governo metropolitano criou a Capitania de Mato Grosso (1748) e relacionando os governantes do período colonial e seus feitos. O mesmo modelo foi aplicado na análise dos períodos imperial (1822-1889) e republicano (1889----).

 

 livro ruas de cuiaba livro roteiro historico livro igreja e esobrados cuiaba

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Esse acanhado olhar sobre o contexto mato-grossense não bastou para Mendonça que, paralelamente, partiu para a recuperação de cenários diferenciados que, na sua ótica, mereciam ser melhor conhecidos. Foi o caso da cidade de Cuiabá, tão bem descrita por ele em Ruas de Cuiabá (1969), Roteiro histórico e sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá (1952), Igrejas e sobrados de Cuiabá (1978), dentre outros. A partir de Ruas de Cuiabá o leitor consegue compreender a dinâmica urbana de Cuiabá, uma cidade edificada sem qualquer planejamento, assim como conhecer a evolução da toponímia das vias públicas, mecanismo que retrata as significações e as forças políticas e culturais de cada época. Em Roteiro histórico e sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá pode-se perceber as significações que a capital teve para o autor, visto que o passeio traçado teve como mote, sem dúvida, as coisas do seu coração. Igrejas e sobrados de Cuiabá foi um esforço que Rubens implementou na recuperação da genealogia dessas edificações, que resvalam entre residências assobradadas e seus moradores, até templos e as múltiplas representações sacras para a população cuiabana.

 

 livro o tigre de cuiaba livro historia das revolucoes mt livro historia do poder legislativo livro satira na politica livro nos bastidores da historia

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Na área da política, Rubens de Mendonça encontrou, ao longo de suas investigações, algumas lacunas que ele procurou completar, a exemplo de O Tigre de Cuiabá (1966), que versou sobre Luís Patrício da Silva Manso, um dos líderes da Rusga, deflagrada em Cuiabá no ano de 1834, História das Revoluções de Mato Grosso (1970), História do Poder Legislativo de Mato Grosso, em 2 volumes (1974), e Sátira na política de Mato Grosso (1978). Nesse conjunto de escritos são recuperados importantes eventos e personalidades da história política de Mato Grosso, tendo Rubens reunido, em História das Revoluções de Mato Grosso, acontecimentos que tiveram impacto no cenário de Mato Grosso. Na obra está estampado um rol de eventos políticos e de movimentos sociais desenrolados desde o século XVIII, perpassando o XIX e se estendendo até a segunda metade do XX. Não satisfeito, Rubens de Mendonça escreveu Nos bastidores da História mato-grossense, publicada em 1983, que versou sobre alguns aspectos pontuais da História, acrescentando igrejas, paisagem urbana, turismo, músicos e algumas personalidades, sem qualquer divisão por capítulos sequenciais, mas sim a apresentação de pontos isolados e sem qualquer conexão aparente, mas estruturado a partir de significações que só o autor poderia revelar.

 

livro historia do jornalismo mt

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Como jornalista e um dos fundadores da associação dessa categoria, Rubens de Mendonça escreveu História do jornalismo em Mato Grosso, em duas edições (1951 e atualizada em 1963). A obra aborda a trajetória do jornalismo desde o Império, centrando maiores informações sobre a República. Considerando que Mato Grosso era uno, o jornalismo do atual Mato Grosso do Sul foi objeto de abordagem, mas o conteúdo não contempla só jornais, mas também revistas, boletins, almanaques e álbuns.

 

livro a historia do comercio mt

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

O comércio não ficou de fora do seu olhar, ao publicar, no ano de 1973, a História do Comércio de Mato Grosso, onde tratou desde as precárias ações comerciais do período colonial, avançando para o império, ocasião em que Mato Grosso se abriu ao capital internacional, exportando erva- mate, poaia e borracha, além da expansão da pecuária, e avançando pelo século XX, quando Rubens de Mendonça tratou da comercialização dos produtos oriundos das primeiras indústrias mato-grossenses voltadas para a produção de açúcar oriundas das famosas usinas fixadas ao longo dos rios Cuiabá e Paraguai, e cujos proprietários tiveram expressão política de monta.

Os últimos capítulos da obra foram destinados às entidades de classe dos setores comerciais e industriais, sob o formato de associações, sindicatos, federações, com destaque para a Junta Comercial.

 

livro estorias que o povo conta livro sagas e crendices

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Todas essas abordagens, porém, não bastaram para Rubens de Mendonça, que buscou no saber popular, que na época se intitulava ‘folclore’, a complementação das diversas facetas da História de Mato Grosso.

No ano de 1967 publicou Histórias que o povo conta, reunião de diversos saberes populares, incluindo lendas e mitos, além da inclusão de personagens populares até então silenciados. Para coroar os estudos nessa área, veio a lume, em 1969, Sagas e crendices da minha terra natal, onde foram incorporadas novas lendas e costumes presentes no universo popular, enriquecendo ainda mais a cultura material e imaterial de Mato Grosso.

 

 livro garimpo do meu sonho livro alvares de azevedo livro cascalhos da ilusao livro no escafandro da vida livro poetas bororos livro antalogia bororo livro dom por do sol livro poetas matogrossenses livro historia da literatura mato grossense livro bilac o poeta da patria

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Além das obras de cunho historiográfico, jornalístico e cultural, a produção de Rubens de Mendonça extrapolou para o campo da literatura, onde ele se inseria como poeta. Iniciou com seu discurso de posse na Academia Mato-Grossense de Letras (1946), peça literária de grande valor estilístico, seguida de Garimpo do meu sonho (1939), Álvares de Azevedo (1941), Cascalhos da ilusão (1944), No escafandro da vida (1946), Poetas Bororos (1942), Antologia Bororo (1946), Dom por do sol (1954), Poetas mato-grossenses (1958), Olavo Bilac, o poeta (1965) e História da Literatura Mato-grossense (1970). Tais obras literárias inauguraram a escrita literária em Mato Grosso e, mais do que isso, Rubens de Mendonça pesquisou biografias e produções de muitos autores mato-grossenses, muitas delas inéditas, o que serviu para preservar textos que estariam, hoje, para sempre olvidados. Por isso, na década de 1970, publicou História da Literatura Mato-grossense, reunindo parte do conjunto de estudos anteriores. Pela relevância da obra, foi a mesma reeditada recentemente pela AML/Unemat, a fim de servir de guia de leitura aos estudantes de letras.

 

livro evolucao do ensino em mt

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

A área da Educação não lhe passou despercebida, ao escrever Evolução do ensino, obra que reconstitui historicamente a trajetória das principais instituições de ensino de Mato Grosso, a exemplo do Seminário Episcopal da Conceição, a primeira Escola Normal, os Liceus Cuiabano, de Artes e Ofícios, a Escola de Aprendizes Artífices, Escola Normal e Modelo, Escola Agrícola e Pastoril, Escola Superior de Comércio, Faculdade Mato-Grossense de Odontologia e Farmácia, as Faculdades de Direito, a Escola de Comércio, finalizando com a chegada da Universidade.

 

livro gabriel getulio monteiro de mendonca livro os mendoncas de mt livro dicionario biografico mt

Fonte: Biblioteca da Casa Barão de Melgaço

Após tanta pesquisa, Rubens de Mendonça ainda brindou o público com obras que consubstanciaram personalidades, lugares e eventos, como: Gabriel Getúlio Monteiro de Mendonça (1949), Os Mendonças em Mato Grosso (1945), Álbum comemorativo do 1º Congresso Eucarístico de Cuiabá (1952), muito bem ilustrado e estampando textos e poesias. Dicionário biográfico mato-grossense, em duas edições (1953 e 1963), foi, durante praticamente a segunda metade do século XX, a única referência capaz de relacionar nomes e dados biográficos.

 

livro biografia matogrossense

Rubens de Mendonça não poderia deixar de contemplar o público leitor com o levantamento bibliográfico utilizado por ele ao longo de suas pesquisas. Assim, Bibliografia Mato-grossense, foi publicada no ano de 1975, uma obra precursora na referenciação da produção intelectual de Mato Grosso e de consulta obrigatória para todos aqueles que se aventuravam nas investigações sobre Mato Grosso.

De perfil tão amplo e diversificado, Rubens de Mendonça poderia organizar e publicar, caso não falecesse, uma das mais amplas e diversificadas Histórias de Mato Grosso, graças ao volume de dados pesquisados e à diversidade das temáticas abordadas, o que, certamente, consubstanciaria um compêndio marcante para a trajetória historiográfica mato-grossense, seja pela diversidade de temas ou de abordagens. Foi mesmo uma pena!

Considerado um clássico da historiografia, do jornalismo e da literatura de Mato Grosso, Rubens de Mendonça representou, com muita propriedade, os intelectuais da segunda geração do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, visto ter cumprido a mais importante missão institucional: tornar Mato Grosso mais conhecido e, consequentemente, mais amado.

A Rubens de Mendonça, nosso respeito e nossa homenagem pelo seu centenário.

 

REFERÊNCIAS

MENDONÇA, Rubens de. Álbum Comemorativo do 1º Congresso Eucarístico de Cuiabá Homenagem da Cidade ao Exmº Ermº Sr. Francisco de Aquino Corrêa. Cuiabá: Aurora, 1952.

Álvares de Azevedo (o romântico satanista). V. III. Cuiabá: Tip. A. Evangelista, 1941.

Bibliografia mato-grossense. Cuiabá: EdUFMT, 1975.

Cascalhos da ilusão. Cuiabá: Escola Industrial, 1944.

Dicionário Biográfico Mato-grossense. Cuiabá: Gráfica Mercúrio S. A., 1953.

Discurso de Posse do Acadêmico Rubens de Mendonça. V. I. Cuiabá: Tipografia Escola Industrial, 1946.

Dom Por do Sol. Cuiabá: Sarã, 1954.

Estórias que o Povo Conta: folclore mato-grossense. V. II. Cuiabá: Imprensa Oficial do Estado, 1967.

Garimpo do meu sonho. Cuiabá: Tipografia Calháo, 1939.

História da literatura Mato-Grossense. Goiânia: Rio Bonito, 1970.

História da literatura mato-grossense. Goiânia: Rio Bonito, 1970.

História das revoluções em Mato Grosso. Goiânia: Rio Bonito, 1970.

História de Mato Grosso. Cuiabá: s. ed., 1967.

História do Comércio de Mato Grosso. Tomo MCMLXXIII. Goiânia: Rio Bonito, 1974.

História do jornalismo em Mato Grosso. Cuiabá: Imprensa Oficial, 1965.

História do Poder Legislativo de Mato Grosso. Vs. I. e II. Cuiabá: s/ed., 1967.

No Escafandro da Vida (Verso). Cuiabá: Tip. Da Escola Industrial, 1946.

Nos Bastidores da História Mato-Grossense. Cuiabá: UFMT, 1983.

O Humorismo na Política Mato-Grossense. V. I. Cuiabá: 1976.

O Tigre de Cuiabá. Vol. I. Campo Grande: Ruy Barbosa, 1966.

Os Mendonças de Mato Grosso. Cuiabá: Escola Industrial, 1945.

Poetas Bororos. Cuiabá: Escolas Profissionais Salesianas, 1942.

Roteiro Histórico e Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. 3. ed. Cuiabá: Edições da Igrejinha, 1975.

Ruas de Cuiabá. Goiânia: Cinco de Março, 1969.

Sagas e Crendices de Minha Terra Natal. Cuiabá: s./ed., 1969. (Cultura: Mato Grosso: Folclore).

Sátira na política de Mato Grosso. Cuiabá: Editora do Meio, 1978.

 

Elizabeth Madureira SiqueiraDoutora em Educação. Mestre em História. Membro do IHGMT e da AML. Profa. Aposentada pela UFMT. Curadora da Casa Barão de Melgaço. Desenvolve projetos de recuperação da memória de Mato Grosso.

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